O mercado de trabalho em cidade Goiânia vem ganhando fôlego e se desenvolvendo cada vez mais nas áreas da Construção Civil, Telemarketing e de Serviços em geral. Os dados são do Sine Municipal, que mostram ainda a geração de empregos temporários. Nos últimos dois anos, cerca de quatro mil vagas de trabalho foram criadas, em decorrência, por exemplo, do Natal. E uma notícia curiosa: a relação de surgimento de vagas para homens e para mulheres está equiparada. “Podemos, porém, destacar a área de Construção Civil que, anteriormente, só era ligada ao sexo masculino e, nos últimos anos, houve uma grande procura, tanto por empregadores em busca de profissionais do sexo feminino para atuar nessa área, quanto por trabalhadoras do sexo feminino se qualificando em busca de oportunidades de emprego na área da Construção Civil”, informa Ana Paula de Oliveira, Chefe da Divisão de Relações com o Mercado de Trabalho da Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda (Setrab).
Em toda parte do mundo, as novas atividades surgem de acordo com a necessidade e com o chamado “filão” do mercado. Nesse campo, quem aproveita as oportunidades com uma visão que vai além do que é preciso, atualmente, pode se dar bem. No Brasil, eventos de grande porte como a Copa do Mundo e as Olimpíadas já vêm arrebanhando muita gente disposta a trabalhar com Atendimento e Turismo na cidade de Goiânia. As áreas de trabalho ligadas ao meio ambiente, especialmente pela preocupação da sociedade com o desenvolvimento sustentável, também têm ganhado destaque e procura. Isso é visão de mercado.
Não é novidade para ninguém que, a cada ano, com o desenvolvimento tecnológico e as novas descobertas, muitas áreas têm influenciado o mercado de trabalho na criação de vagas. De acordo com informações do Sine, pesquisa e informação ganham destaque e influenciam o mercado na abertura de novas frentes de trabalho. Para esses ramos, a competência e a qualificação profissionais – cada vez mais solicitada – são itens que fazem a diferença na hora da contratação e a experiência na função é sempre um plus na hora da escolha do candidato à uma vaga.
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), ao analisar a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de janeiro, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou uma linha ascendente para o desenvolvimento do mercado de trabalho em 2013, repetindo o bom desempenho do ano passado. Mas as oportunidades que devem surgir também preocupam o mercado nas áreas ligadas ao atendimento, turismo e setor hoteleiro, justamente em virtude dos eventos esportivos que ocorrerão nos próximos anos, gerando uma necessidade de mão de obra nessa área.
“Não existem profissionais capacitados nessas áreas. No setor da hoteleira, por exemplo, recepcionistas estão em falta”, revela Ana Paula, que informa ainda que muitos empresários do ramo hoteleiro têm procurado recepcionistas, mas com exigência de pessoas com um bom nível intelectual e, de preferência, com experiência na área. “Estão precisando de pessoas com nível melhor e fluência na língua inglesa. Além disso, precisam ter disponibilidade de horário”, alerta. Robério Pereira de Amorim trabalha há 11 anos atuando em hotéis. Hoje, ele é gerente administrativo e confessa que tem uma certa dificuldade em encontrar pessoas capacitadas para assumir alguns cargos. “Geralmente, os interessados no emprego têm formação em Hotelaria, mas não têm qualificação ou prática”, reclama.
Em muitos casos, há hotéis cujas exigências nem chegam a de uma segunda língua, como o inglês, por exemplo. A dificuldade está mesmo em encontrar alguém que tenha, pelo menos, desenvoltura e comunicação correta. “Procuramos alguém que fale o português certo, apenas. E muitas vezes é difícil encontrar”, conta Amorim que sempre recorre ao Sine quando há baixas no quadro de funcionários do hotel onde trabalha.
Se as vagas existem e, conforme revelam as pesquisas, elas vão aumentar. A preparação é sempre uma forma de estar um passo à frente de qualquer concorrente. Estudar, investir em conhecimento, buscar especializar-se e procurar praticar é o que faz o diferencial na hora de apresentar o currículo. “Isso faz toda a diferença”, informa Amorim. “Seja na cozinha, confeitaria, governança ou em qualquer outra área, o interessado no emprego precisa ter experiência”.
Fonte: Prefeitura Municipal de Goiânia
